Para comemorar o Dia do Estagiário comemorado hoje, 18 de Agosto, vamos reproduzir uma matéria de 2010, com enfoque nos estagiários, publicada no antigo portal dos telecentros do Floresta Digital. Muitas matérias acabaram se perdendo com a migração de portal ocorrida este ano, por isso, aos poucos iremos inserir estas matérias aqui no Blog para manter o arquivo disponível.
Fábio Carvalho
28-Jul-2010
Os telecentros atuam como propulsores digitais e sociais na vida da comunidade onde estão inseridos. Entretanto, há um outro tipo de influência igualmente positiva dentro do próprio projeto de telecentros do Floresta Digital, afinal, ele conta hoje com 81 estagiários e desde o início do projeto já foram contratados centenas bolsistas nas diversas áreas, desde Letras à Sistemas de Informação. E, com certeza, na vida de cada um deles muita coisa deve ter mudado e muitas histórias podem ser compartilhadas...
Rosana Kaila durante encontro de monitores |
Ex-estagiário Lenno Azevedo |
O atual monitor do telecentro Rui Lino, Rafael Brito conta de forma bastante sincera que iniciou seu trabalho interessado apenas na retribuição financeira do estágio mas conta como mudou sua percepção das coisas “eu vi um outro lado que é bem legal, ajuda muito as pessoas, a comunidade carente daqui da cidade. Não só daqui da cidade, mas do Estado em geral” Hoje, para ele “este trabalho de eu poder estar auxiliando as pessoas de algum jeito, mesmo que seja “pouquinho” mas de algum jeito esteja auxiliando as pessoas dar um passo a mais na vida delas, ajudando alguma coisa na vida delas me deixa muito contente” Rosana Kaila concorda com este pensamento “A pessoa tem que amar o que ela está fazendo. Não estar aqui porque a bolsa é boa. Se o valor do que tú tá ganhando é bom, não é isso. Tem que amar o que faz”.
Pensando desta forma, tanto os estagiários e a comunidade quanto o Floresta Digital saem ganhando, e Rosana complementa “quando a gente nasce, recebe um nome, mas se você vai fazer um bom nome ou não, é durante sua vida. Então no trabalho é da mesma forma, quando eu sair,como as pessoas vão lembrar de mim? Então isso vai contar muito para o resto da vida da gente. Quando você for para outro emprego ou para outro estágio, você tem um ponto de referência. Você tem sempre de fazer um bom nome independente de onde você esteja, e procurar sempre fazer o melhor para todas as pessoas, independente do que vai obter de reconhecimento em troca, senão não vamos ser bons profissionais nunca ”. Para Nilclécia “todo monitor, todo estagiário, todo cidadão, todo jovem que tem interesse, também tem a capacidade de chegar e evoluir profissionalmente, basta querer e ter força de vontade”.
Com estes depoimentos fica nítido como cada estagiário do programa de telecentros do Floresta Digital acaba sendo direta e indiretamente beneficiado; seja abrindo novas portas, obtendo uma nova perspectiva social, recebendo oportunidades de aprendizagem profissional ou mesmo criando laços com a comunidade onde atua; mas em qualquer destas relações o fator humano é o mais importante, e é ele que dá ao estagiário as ferramentas mais importantes para dar sua contribuição ao propósito de inclusão social e digital do projeto.
Nem me lembrava mais dessa entrevista, recordar realmente é viver!! Saudadess!!
ResponderExcluir