Wellington Mota
Os
telecentros do programa Floresta Digital, além de exercerem a função
de espaços voltados para a inclusão social e digital de seus
usuários, funcionam também como agentes proporcionadores de
experiência e de novas oportunidades para seus estagiários, que
podem colocar em prática os seus conhecimentos adquiridos em sala de
aula, bem como estabelecer um contato direto com a comunidade, no
qual estão localizados.
Muitos
desses monitores estão em final de contrato e estão se desligando
do programa, mas com certeza levaram experiências únicas, que serão
de suma importância para o desenvolvimento não apenas de sua
carreira profissional, mas no seu desenvolvimento como pessoa. Entre
esses monitores está a acadêmica do curso de pedagogia, Selma
Almeida, que desde julho de 2010 é monitora do telecentro de
Epitaciolândia, ele explica que aprendeu muitas coisas boas, que irá
levar para o resto de sua vida. “Quando entrei no programa, não
sabia nem ministrar uma aula, imagine uma oficina, mas agora já
estou me sentindo apta para o mercado de trabalho”.
Ela ainda
acrescenta falando da importância do programa Floresta Digital para
sua vida e quais os seus planos para o futuro. “O programa tem o
objetivo de ajudar os estagiários na sua formação acadêmica e
como cidadão. Auxilia a interagir com a sociedade em geral, dando
oportunidades de emprego e renda, para muitos jovens. Daqui para
frente pretendo utilizar esses conhecimentos aprendidos, no decorrer
destes dois anos, na minha carreira como pedagoga”, concluiu a
monitora.
Outro
monitor que está se desligando do programa Floresta Digital e
trilhando novos rumos, é o monitor Relinton Franco, do município de
Placido de Castro, ele explica que para se tornar monitor do
telecentro teve que passar por um processo de seleção, junto com
outros candidatos. “Antes de ser tornar monitor, eu sempre
frequentei o telecentro para poder realizar pesquisar e trabalhos da
escola, então acredito que isso tenha sido um diferencial para mim,
pois com isso consegui ter uma visão das normas e do funcionamento
do telecentro”.
Relinton
ainda acrescenta os pontos positivos que essa experiência como
monitor teve para sua vida. “Irei levar muitas aprendizados que
obtive nesse período como estagiário para toda minha vida, por
exemplo, o contato com as turmas dos cursos de informática que
ministrei, a oportunidade do primeiro emprego e as amizades que foram
construídas nesse período”, disse Franco.
Para o
monitor do telecentro do município de Acrelândia, o acadêmico de
pedagogia Andŕe Galvão, esse estágio foi de suma importância,
pois ele aprendeu como é possível utilizar os conhecimentos do
mundo virtual para educar e alfabetizar as pessoas, além de
conhecimentos que você aprende no cotidiano, no relacionamento com
as pessoas. “ Esses conhecimentos que foram adquiridos nesses dois
anos serão fundamentais para poder colocar em prática na minha
futura profissão como pedagogo, além de ter aprendi a escutar as
pessoas, pois podemos ter o conhecimento que for, se não soubermos
escultar os outros para aproveitar suas ideias e seus conselhos
nossos conhecimentos se resumem a nada”, argumento Galvão.
"Acredito que desempenhamos nosso papel no processo de ensino desses jovens, que puderam vivenciar na pratica o uso da tecnologia na educação e na inclusão da comunidade no mundo virtual. Agora, certamente eles estão mais bem preparados para enfrentar esse mercado de trabalho globalizado", disse o diretor de Modernização Administrativa da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Andre Gasparini.
Entre
todos o sentimento é unânime que essa oportunidade de estágio foi
um experiência única nas suas vidas, e que tudo que foi aprendido
no decorrer desses anos serão levados para o restante de suas vidas
profissionais e pessoais.