sexta-feira, 20 de abril de 2012

Floresta Digital abre telecentro para haitianos alojados no Parque de Exposições

Wellington Mota (Assessoria DMA)
E-mail Imprimir
O engenheiro Jane Pauline Rachny está feliz com a oportunidade de recomeçar no Brasil (Foto: Assessoria DMA)
O engenheiro Jane Pauline Rachny está feliz com a oportunidade de recomeçar no Brasil (Foto: Assessoria DMA)
Assim como foi feito durante a época da alagação, quando o Floresta Digital montou um telecentro no Arena da Floresta para inclusão dos abrigados, o programa instalou na última semana, no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, um telecentro de forma emergencial para atender os haitianos alojados no local.

Essa não é a primeira vez que o Floresta Digital atende aos haitianos, que já teve a experiência de auxiliá-los em maio do ano passado, na cidade de Epitaciolândia. Na ocasião os haitianos recém-chegados à cidade puderam utilizar o telecentro local como ponto de apoio.

De acordo com Jane Pauline Rachny, engenheiro de sistemas no Haiti, o acesso à internet possibilita manter um contato com os parentes em seu país natal. "O acesso à internet é muito importante, pois me possibilita conseguir falar com meus familiares que se encontram lá no Haiti e me manter informado sobre as informações que passam no mundo”, disse. Jane afirma ter como objetivo conseguir um emprego no Brasil, para poder buscar a família. “O Haiti não oferece oportunidades de emprego, por isso vim para o Brasil em busca de melhorar a vida.

Segundo o motorista Gillus Jean Robert, o acesso à rede mundial de computadores possibilita acalmar os parentes que ficaram em seu país de origem. “Desde que saí do Haiti não tive oportunidade de informar meus familiares de que eu me encontrava bem, mas, com o acesso oferecido aqui no abrigo, tenho a oportunidade de conversar com meus parentes e amigos e informá-los que estou bem”, comemora Gillus.

Já o estudante Yves Arthur Lalanne acredita que o acesso à internet é garantia de vida. “A internet é um mundo a parte, pois te ajuda a se conectar com todo o mundo, além de facilitar na conversa com parentes que ficaram em meu país", relatou o haitiano. O coordenador em Educação e Comunicação da Diretoria de Modernização Administrativa (DMA), Fábio Gonçalves de Carvalho, explica que o serviço oferecido aos haitianos no abrigo vai além da oferta de internet. “Os telecentros são diferentes de uma Lan House. Além de ser um serviço gratuito, os telecentros possuem um monitor orientando e auxiliando”, aponta Fábio.

Segundo Elineide Medeiros, diretora de humanização e coordenadora do ambiente, o Parque que começou a abrigar os haitianos a partir da madrugada de terça, 10, com a chegada deles por volta de uma hora da manhã, hoje conta já com 207 e com a expectativa da chegada de outros 37 que se encontram em Epitaciolândia, esperando regulamentar sua situação. A previsão da administração do parque de é que os haitianos permaneçam no abrigo por cerca de 30 dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixem registrado aqui a sua opinião sobre este blog