Floresta Digital oferece formação para monitores da capital

Wellington Mota (Assessoria Floresta Digital)

Com o objetivo de capacitar seus monitores e oferecer um melhor atendimento aos usuários que procuram os telecentros. O programa de inclusão digital e social do estado do Acre, Floresta Digital, iniciou no último sábado, 16, no Teatro Barracão, a primeira turma da “Formação Presencial de Monitores de Telecentros em Rio Branco”.

A meta é oferecer capacitação a todos os
monitores da capital (Foto: Fábio Carvalho)

A formação visa oferecer aos novos estagiários do programa, conhecimentos técnicos, pedagógicos, procedimentais e de atendimento aos usuários, que serão de fundamental importância para o desempenho de suas atividades e na sua relação com o público. A meta é atingir todos os monitores da capital, sendo o curso dividido em duas turmas, cada qual com duração de cinco semanas.

Crisnayra de Vasconcelos, estagiária da coordenação pedagógica dos telecentros, explica que nessa primeira turma será dada prioridade para os novos estagiários, sendo a segunda formada pelos mais antigos. “Muitos estão trabalhando há menos de um mês nos telecentros, e ainda não tinha tido o contato com as ferramentas utilizadas nos telecentros, por isso resolvemos oferecer essa formação inicial para os novatos, sendo a segunda para os mais antigos, como uma forma de reciclagem”, disse a estagiária.

O cronograma de atividades oferecidas na capacitação dos monitores é variado, desde conteúdos específicos que serão ministrados e oferecidos no seu local de trabalho, tais como, o curso de Informática Básica na plataforma Linux, que é bastante procurado pela comunidade até o estabelecimento de uma relação profissional com os demais colegas e pessoas que buscam os serviços dos telecentros. A formação terá também como objetivo estabelecer um contato maior entre os monitores e a equipe pedagógica do programa, buscando traçar um perfil dos estagiários do programa.

O coordenador pedagógico dos telecentros, Fábio Carvalho, um dos responsáveis pelas ministrações da formação, explica que como os telecentros estão passando por um processo de renovação dos seus estagiários, esse curso é de fundamental importância, para que eles possam desenvolver suas atividades no local de trabalho . “ Menos de dez por cento de nossos monitores receberam essa capacitação, e como os telecentros oferecem cursos de informática e oficinas temáticas para a comunidade é estritamente necessário que todos os monitores do programa recebam uma formação inicial de forma presencial”, disse Carvalho.

Boas expectativas

A formação terá duração de cinco semanas
(Foto: Fábio Carvalho)

Entre os monitores presentes no local, o clima era de boas expectativas em relação ao decorrer do curso, principalmente pela sua importância. Como é o caso do estagiário Gustavo Condak, que está trabalhando a menos de três semanas nos telecentros. “Essa formação é importante, pois acredito que muito do que for ministrado aqui, poderá ser utilizado nos telecentros, além de oferecer a oportunidade de conhecer os outros monitores , que serão também meus colegas de trabalho”, disse Condak.

Trabalhando a mais de um ano como monitor dos telecentros, Eliton de Lima Oliveira, também tem boas expectativas em relação a formação que está sendo oferecida pelo programa. “Como já estou trabalhando nos telecentros há um tempo, sei que o que está sendo passado nessa formação poderá ser colocado em prática no meu dia a dia no telecentro”, falou o monitor.

Ensino a Distância (EaD) 

Por meio de seu portal de Ensino a Distância (EaD), o programa Floresta Digital, oferece também uma formação que visa oferecer aos seus monitores uma capacitação mais completa, proporcionando maiores conhecimentos sobre as novas tecnologias e sobre as atividades que são desenvolvidas nos telecentros e no programa.

O curso é dividido em dois módulos, onde o primeiro tem como finalidade abordar as questões relacionadas ao cotidiano dos telecentros, o qual formou sua primeira turma em agosto do ano passado, o segundo módulo busca oferecer aos monitores uma maior autonomia preparando-o para desenvolver um trabalho maior com a comunidade, por meio da elaboração e aplicação de oficinas.