Renê Silva debate mobilização nas redes sociais no Flisol

Da Redação

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Pela primeira vez Rio Branco está entre as cidades que sediam o Festival Latino-Americano de Software Livre (Flisol), um total de 150 este ano. E entre a programação que acontecerá no próximo dia 27, no Teatro Barracão, haverá o Encontro de Twitteiros Culturais do Acre (ETCeTal), com a participação do jovem Renê Silva, com o tema “Mobilização nas Redes”.
O convidado do evento se tornou uma das maiores celebridades e repórter em tempo real dos conflitos no Conjunto de Favelas do Alemão, no Rio de Janeiro. Morando em uma pequena casa no Morro do Adeus, em frente à área de conflito, Renê assistiu a cada passo da operação e passou a postar os acontecimentos no twitter “Voz da Comunidade”.
“O Flisol é uma ação que vai além da instalação de software livre, é uma oportunidade de reunir e envolver a comunidade em diversas atividades e tem como principal tema essa mudança na vida de todos, provocada pelas ferramentas na web. Renê faz um trabalho que é um grande exemplo disso”, disse Andréa Zílio, secretária Adjunta de Estado de Comunicação.

Renê se tornou uma das maiores celebridades e repórter em tempo real dos conflitos no Conjunto de Favelas do Alemão no Rio de Janeiro (Foto: Cedida)

Segundo o diretor de Modernização Administrativa da Secretaria de Planejamento (Seplan), André Gasparini, o Teatro Barracão foi escolhido para sediar o Flisol por oferecer todas as condições necessárias para a realização do evento, uma vez que no local já existe um telecentro do Floresta Digital há mais de um ano.
“Primeiramente, vimos o Sobral como o melhor lugar pelo fato de já existir um telecentro do Floresta Digital, em parceria com a FEM [Fundação de Cultura Elias Mansour, há mais de um ano; dez máquinas ficam disponíveis para a comunidade e esta por sua vez, sempre se mostrou muito ativa nessa área das tecnologias. Além disso, no Teatro Barracão há um galpão que irá comportar muitas pessoas e permitir mais êxito nas atividades que serão realizadas durante o evento”, afirma.
“Estamos em um grande esforço de gestores de várias secretarias, em parceria com o Movimento Acreano de Software Livre, para realizar esse evento, que é uma grande oportunidade de interatividade e troca de experiências”, diz o assessor político, Carlos Alberto, que é um grande apoiador desses movimentos no Acre.
Quem faz – O Flisol é um evento em que diversas comunidades organizam e realizam seu festival, de forma voluntária, tendo como principal objetivo promover o uso de software livre. Em Rio Branco, o evento que será sediado na Baixada da Sobral, é aberto ao público.
Realizado pelo Movimento Acreano de Software Livre, o Festival no Acre tem o apoio do governo do Estado, por meio das secretarias de Estado de Comunicação (Secom), Relação Institucional, Planejamento (Seplam) através do Floresta Digital, DTIC, DMA, Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Fundação Aldeia de Comunicação (Fundac).
O que faz – Além da instalação de software livre, com distribuições de Gnu/Linux, sistemas BSD, e aplicativos livres, o evento terá palestras, oficinas, sala de gravações de mídias (CD/DVD e pendrives), registros fotográficos. Os participantes devem levar seus notebooks e computadores.
O objetivo do Flisol é promover o uso de software livre em geral e criar interações entre usuários e desenvolvedores, promovendo palestras e minicursos. Além disso, a interação com o público vai estar presente durante todo o evento, links ao vivo  com outros estados vão mostrar como anda o evento em outras partes do país.
Outras ações – Além de Rene Silva, o analista de sistemas, Daniel Leandro, vai mostrar o uso de ferrametas de softwares livres com negócio na web, entre as principais ferramentas, wordpress, Joomla, Liferay, Drupal, Moodle e outros.
Também haverá oficina sobre o uso de ferramentas de redes sociais, com Adaildo Neto e Alexandre Nunes, outras direcionadas ao software livre e liberdade digital, com Leno Azevedo, além do case do Floresta Digital, com o lançamento do documentário “A outra floresta digital”. Programação cultural também fará parte das atividades, realizadas pelos próprios moradores do bairro Sobral, FEM e FGB.