quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Telecentros da região norte comemoram o “Dia do Telecentro”

No Acre os telecentros do Floresta Digital que possuem monitores bolsistas do Telecentros.BR irão participar do evento

Já está marcado. Amanhã, dia 30 de Setembro, vai acontecer o “Dia T”, o Dia do Telecentro, uma ocasião especial para que os telecentros que possuem monitores bolsistas do programa Telecentros.BR vinculados ao Pólo Regional Norte criem diferentes atividades culturais no espaço e apresentem os projetos comunitários em fase de desenvolvimento, de forma que a comunidade seja convocada a conhecer e participar dos telecentros.
Como explica a tutora da turma Bacuri, Adriane Gama, de Santarém (Pará), a ideia de criar este marco surgiu de forma coletiva, entre a equipe composta por tutores e supervisores do Telecentros.BR. A tutora explica que as atividades serão realizadas em todos os telecentros, levando em consideração a realidade local, “Cada monitor ou monitora com o apoio do seu conselho gestor vão elaborar o seu próprio Dia T, de acordo com o local onde mora, com mostras culturais, cineclube, teatro, música e é claro, a apresentação da ideia do projeto comunitário do seu telecentro com a participação dos alunos, familiares e comunidade”, diz Adriane, que aponta os monitores como as peças fundamentais deste processo de inclusão, “o protagonismo do monitor significa ter uma participação ativa social e solidária, colaborando e contribuindo com o conhecimento coletivo da sua cidade, através da apropriação das ferramentas digitais livres com cidadania nos espaços dos telecentros”.
Alunos da Escola Divina providência,
em Xapuri irão participar da 
1ª gincana de inclusão digital
Comunidade Feliz
 O Dia T ainda nem ocorreu, mas seus frutos já começaram a aparecer. De acordo com Eumar Queiróz, funcionário da OCA-Xapuri, como apoio à monitora do telecentro, Jessica Magalhães, a coordenação gostou tanto da ideia que resolveu ampliar a festividade, e em parceria com a Escola Divina Providência, irá realizar pela parte da manhã, com alunos do ensino fundamental, a 1º gincana de inclusão Digital- Comunidade Feliz. Eumar conta que diversas atividades serão realizadas na ocasião, onde se incluem além da gincana, palestras sobre blog, navegabilidade e perigos da internet.
Eumar aponta ainda, novas possibilidades para a data, que pelo jeito irá expandir as comemorações para além dos telecentros. “A diretora de outra escola ouviu falar sobre o projeto e quer levar para lá também”, finaliza.

Os projetos Comunitários
Parte fundamental da formação de monitores do programa Telecentros.BR, é a elaboração, pelo próprio monitor, de um projeto que atenda de alguma forma a população onde o telecentro está inserido, criando mecanismos mais eficazes de inclusão e conseguindo uma participação mais ativa da comunidade. Todos os projetos comunitários deverão ser colocados em prática a partir deste mês, mas muitos monitores já estão realizando suas atividades em seus telecentros.
Como são desenvolvidos de acordo com a realidade local e com a iniciativa dos monitores, os temas dos projetos são diversos, como por exemplo, o projeto “A melhor idade no Telecentro”, do monitor Wendel Silva Rodrigues, de Assis Brasil, que visa “Promover a inclusão digital para a terceira idade socializando-os nos meios de comunicação como E-Mail, MSN, Orkut, Facebook etc. Ensiná-los a usar essas ferramentas a seu favor”. Wendel justifica seu projeto baseado nas necessidades destas pessoas “A importância de incluir os idosos neste mundo de informação, compartilhando informações, conhecimentos e troca de ideias, já que eles têm tanta vontade de aprender”.
A tutora Adriane Gama ressalta que os projetos devem envolver as comunidades, como cineclubes, resgate históricos, cursos digitais com cidadania, teatro, música e esporte, “trabalhos que envolvem temas geradores a partir da sua realidade são ações que devem ser replicadas e praticadas continuamente por mais pessoas, gerando conhecimento, diversidade e produção colaborativa” e aproveita para parabenizar os monitores acreanos “Percebemos claramente um potencial muito forte dos jovens acreanos, pois são participativos, colaborativos e atuantes na sua comunidade, os quais contribuem diretamente com o fortalecimento da cultura digital amazônica”.
Atualizado em 29 de setembro de 2011

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