terça-feira, 10 de agosto de 2010

Telecentros ajudando a formar professores

Fabio Carvalho

Os telecentros do Floresta Digital no Estado do Acre, como apontado em matérias anteriores são ferramentas indispensáveis para a inclusão social e digital, e muitas pessoas os utilizam como aliados para estudarem, realizarem trabalhos e concluírem sua formação superior, principalmente nos cursos de ensino à distância (EAD), que tem se tornado uma alternativa de estudo cada vez mais procurada.
Professor Moisés Carneiro Torres -
formou-se utilizando o telecentro de
Bujari
E esta realidade está cada vez mais visível, hoje é comum encontrarmos pessoas que utilizam os telecentros com esta finalidade. Principalmente nos municípios do estado, onde os telecentros ajudam a diminuir a exclusão digital da população através da parceria com o projeto GESAC de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações. No telecentro do município de Bujari, temos o exemplo do Professor Moisés Carneiro Torres, de 66 anos, que se formou através do EAD no curso de Pedagogia “por ser a distância nós tínhamos de utilizar as tecnologias, e aqui nós usamos os computadores” lembra Prof. Moisés sobre um dos recursos dos telecentros e completa “foi muito importante não só para mim, mas para muitos dos meus colegas, pois não tínhamos computadores em casa” .

Com história semelhante, o ex-monitor do telecentro do município acreano de Rodrigues Alves, João Paulo Ferreira Cabral, também se formou em pedagogia, na Universidade de Brasília (UNB) através do sistema EAD. João Paulo foi monitor do telecentro do Floresta Digital pelo período de um ano, que segundo ele foi um ano muito produtivo para ambos “durante o ano em que passei no programa como estagiário, não medi esforços para fazer o melhor que podia. E hoje tive a oportunidade de me formar no ensino superior graças primeiramente a Deus, a minha família e ao apoio oferecido pelo Floresta Digital”. João Paulo conta que o telecentro foi essencial para seus estudos e também o de seus colegas de curso “se não fosse o telecentro, nós alunos da PeDad/UNB, não teríamos enviado os nossos trabalhos de aulas devido nós não termos internet e contamos com a oferecida pelo telecentro de Rodrigues Alves”.
O professor Moisés também afirma que o telecentro foi de fundamental importância para sua formação educacional “Passamos os três anos, as três mil e duzentas horas do curso usando estes computadores aqui, tendo a ajuda e a colaboração dos agentes (monitores)” João Paulo também lembra dos números “fomos 75 formandos que, durante estes quatro anos de jornada em que passamos estudando, precisávamos todos os dias do telecentro”. João Paulo conta que todo o tempo em que permaneceu no telecentro não perdia tempo e se mantinha sempre informado. Em novembro de 2009 foram abertas as inscrições para o concurso municipal de Rodrigues Alves e ele se inscreveu para o cargo de professor, se preparando no próprio telecentro “todos os dias ao chegar no telecentro dava auxilio aos usuários e também não perdia tempo”. Como resultado João Paulo passou em primeiro lugar no concurso e hoje assinou seu contrato permanente com a Prefeitura de Rodrigues Alves.

Por isso, fica evidente que ambas as histórias, além do gosto pelo conhecimento e da determinação, o telecentro foi um local determinante para tornarem-se profissionais mais completos. Como bem finalizou o professor Moisés “o telecentro é muito importante na vida da Comunidade”.

www.comunidadedigital.acre.gov.br
comunidade.digital@ac.gov.br
(68) 3223-5135 / 9984-5463

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixem registrado aqui a sua opinião sobre este blog