É provável que você já tenha ouvido falar sobre e mais provável ainda
que já tenha visto alguma animação feita com a técnica chamada de Stop
Motion. Ela é bastante usada por gigantes do entretenimento como a
Disney e também na criação de animações caseiras e não tão pomposas.
Usada tanto em desenhos animadas quanto em filmes com atores reais,
esta técnica é bastante difundida no meio cinematográfico e há alguma
décadas faz parte da rotina criativa de diversas pessoas ao redor do
mundo.
Mas O que é Stop Motion?
Stop Motion (que poderia ser traduzido como “movimento parado”) é uma
técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes
de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento. Estas
fotografias são chamadas de quadros e normalmente são tiradas de um
mesmo ponto, com o objeto sofrendo uma leve mudança de lugar, afinal é
isso que dá a ideia de movimento.
Cientificamente falando, o Stop Motion só é compreendido como
movimentação pelo fenômeno da Persistência Retiniana. Ele provoca a
ilusão no cérebro humano de que algo se move continuamente quando
existem mais de 12 quadros por segundo. Na verdade, o movimento desta
técnica cinematográfica nada mais é que uma ilusão de ótica.
E como isso tudo começou?
A história do Stop Motion remonta aos primórdios do cinema. O mágico e
ilusionista francês George Mélies viu nesta arte uma ótima
possibilidade para dar sequência aos seus truques misteriosos que
encantavam a todos. A partir da técnica do Stop Motion ele alcançou o
ápice de sua carreira cinematográfica com o filme Viagem à Lua, de 1902. No curta, a chegada na Lua de um foguete com tripulação humana é criada a partir desta técnica.
Ao longo do século XX a técnica foi sendo desenvolvida e aprimorada
por diversos diretores de cinema e durante muito tempo foi a base para
efeitos especiais em filmes com robôs e monstros, pois como ainda não
existia toda esta tecnologia capaz de criar qualquer coisa a partir de
um computador, os cineastas recorriam à movimentação quadro a quadro.
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